Mato Grosso, segundo maior exportador brasileiro de carne bovina

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boi_gordoCuiabá – Mato Grosso aumentou a sua participação nas exportações brasileiras de carne bovina no primeiro bimestre deste ano. O estado, que em 2009 abocanhava uma fatia de 12,8% no que era embarcado de carne bovina para outros países, este ano, elevou a sua representatividade para 13,5%. Esse cenário fez com que Mato Grosso recuperasse a segunda posição no ranking de exportações entre as demais unidades da federação. Com essa performance, Goiás caiu para a terceira posição com 11,8% de participação. No ano passado, o estado goiano tinha 13% de participação nas exportações de carne bovina.

A liderança é de São Paulo que também aumentou a sua participação de 41,2% para 43,4% neste ano. As informações são do boletim semanal divulgado pelo Instituto mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Para o presidente do Sindicato das Indústrias de Frigoríficos do Estado de Mato Grosso (Sindifrigo), Luiz Antônio Freitas, o resultado equivale à boa estruturação das unidades frigoríficas que investiram na modalidade de exportação. Ele ressalta também que assim como as indústrias frigoríficas investiram no setor, o produtor também acompanhou com a melhora na qualidade da carne.

Segundo ele, por Mato Grosso ser o maior produtor de gado do país, há condições de também ser o maior exportador de carne. Mas para isso, o presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luciano Vacari, ressalta que é preciso o funcionamento integral das unidades que estão paralisadas há cerca de 2 anos. Conforme ele, o estado deve retornar aos patamares de abates de 5 milhões de cabeças por ano.

Quanto aos demais estados, o destaque foi Rondônia (4,7%), que entre janeiro e fevereiro ultrapassou o Rio Grande do Sul (3,9%), ficando com a 6ª colocação, logo abaixo de Minas Gerais (5,9%). O levantamento do Imea ainda aponta que o fechamento dos dados de abate do 1º bimestre em Mato Grosso mostrou que a retenção de fêmeas ainda continua alta. Entre janeiro e fevereiro de 2010, 37% dos abates foram de fêmeas, contra 35,5% de 2009. O valor é considerado baixo para essa época do ano, quando as fêmeas que não servem mais para reprodução são destinadas ao abate. Em relação ao volume, houve uma queda de 7,6% em relação a 2009, passando de 288 mil para 266 mil cabeças em 2010.

Fonte: A Gazeta (13/04)

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