Mapa deverá anunciar em maio nova expansão da área livre de febre aftosa no Brasil

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Brasília – O aumento da zona livre de febre aftosa no Brasil está prevista para ocorrer em maio, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Com isso, sete estados da região Nordeste e o Pará esperam receber o reconhecimento livre da doença. Para o Tocantins, isto significa abertura de novos mercados entre os estados vizinhos e o fim das restrições comerciais na zona de proteção.

Atualmente, o Tocantins devido às restrições comerciais impostas pelas legislações, não pode receber animais provenientes de áreas consideradas inferiores sanitariamente, como é o caso dos estados do Maranhão, Piauí e o Pará. Com este novo avanço, a área de proteção do estado composta pelos municípios de Barra do ouro, Campos Lindos, Goiatins, Lizarda, Mateiros, Recursolândia e São Felix do Tocantins terão mais oportunidades comerciais e um rebanho valorizado.

 “É mais garantia sanitária do gado e dos produtos cárneos e lácteos produzidos na região”, disse o diretor de Defesa, Inspeção e Sanidade Animal da Adapec, João Eduardo Pinto Pires.

Para o presidente da Adapec, Marcelo Aguiar Inocente, o reconhecimento destes estados valoriza a pecuária brasileira. “O nosso estado é considerado internacionalmente livre de febre aftosa com vacinação, e com a expansão da área livre da doença no território nacional possibilita atrair novos investimentos, melhora a qualidade de vida do povo e consolida ainda mais a economia tocantinense”, disse.

Zona livre

De acordo com o Mapa, no Brasil, 89% do rebanho de bovinos e bubalinos, ou 185 milhões de cabeças, está em zona livre de febre aftosa, que representa 60% do território nacional. Com a possibilidade de inclusão de mais 22 milhões de animais nos oito estados em análise, o percentual passaria a ser de 99%. Após esse processo, faltará apenas os estados do Amapá e Roraima e parte do estado do Amazonas serem reconhecidos como livre de febre aftosa.

A expectativa é que haja também o reconhecimento desse status pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) em 2014.

Fonte: AgroOlhar

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