Kátia Abreu defende a criação de onze novos postos para adidos agrícolas brasileiros no exterior

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Da Redação

Brasília –   A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, pretende criar mais onze cargos de adidos agrícolas brasileiros no exterior, expandindo para dezenove o número de postos de uma rede que conta hoje com oito representantes nos principais mercados para os produtos do agronegócio brasileiro no exterior. Além de criar postos em cinco novos países  (Cingapura, Coreia do Sul, India, Abu Dhabi e Panamá), a ministra defende a criação de mais dois postos na China e na União Europeia e de um posto adicional nos Estados Unidos.

Na avaliação da ministra, a criação desses novos postos é mais que justificável. Ela lembrou que enquanto o Brasil tem apenas um adido agrícola na China e começa a discutir a criação de dois novos postos no país asiático, os Estados Unidos têm mais de 40 adidos agrícolas naquele país.

Em abril passado, a ministra Kátia Abreu esteve reunida com os novos adidos agrícolas brasileiros que assumiram seus cargos no mês de maio. São eles Márcio Rezende Evaristo Carlos (Bruxelas), Eliana Valéria Covolan Figueiredo (Buenos Aires), Luis Henrique Barbosa da Silva (Genebra-Suiça), Antonio Alberto Rocha Oliveira (Moscou-Rússia), Marcelo de Andrade Mota (Tóquio-Japão), Juliano Vieira (Pretória-África do Sul) e Luiz Cláudio de Santana e Caruso (Washington-EUA). Essa foi a terceira seleção organizada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para preencher os postos nas embaixadas do Brasil nos respectivos países.

Segundo a ministra Kátia Abreu, a abertura de novos mercados para os produtos agropecuários brasileiros é uma das prioridade de sua gestão à frente da pasta“Vamos reforçar as secretarias de Defesa Agropecuária (SDA) e de Relações Internacionais (SRI). Seremos um Ministério sem papel. Precisamos oxigenar o serviço público para melhorar a performance dos serviços prestados aos cidadãos”, disse Kátia Abreu.

Entre as atribuições mais importantes dos adidos estão a busca por melhores condições de acesso de produtos do agronegócio brasileiro ao mercado internacional; estudos de políticas agrícolas e legislações de interesse da agricultura do Brasil; monitoramentos de possíveis modificações nas políticas sanitárias e fitossanitárias de outros países; participação em eventos sobre assuntos de interesse do agronegócio brasileiro e acompanhamento de ações de cooperação na área agrícola, incluindo políticas brasileiras de combate à fome e de desenvolvimento rural.

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