Exportações de carne suína caem em fevereiro, mas não há desânimo

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As exportações de carne suína do mês de fevereiro totalizaram 36,30 mil toneladas e uma receita de US$ 83,81 milhões, uma queda de 21,08% em volume e de 10,58% em valor, em relação a fevereiro de 2009. Mesmo com a redução apresentada, Pedro de Camargo Neto, presidente da ABIPECS – Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína -, continua mantendo a estimativa de pequeno crescimento das exportações em 2010. Ele acredita em uma rápida recuperação dos embarques.

No acumulado do ano, as vendas externas de carne suína também registraram redução em volume, de 10,07%, e crescimento em valor, de 3,06%. Em janeiro e fevereiro deste ano, as exportações somaram 75,36 mil t e US$ 174,27 milhões. Já nos dois primeiros meses de 2009, as exportações de carne suína atingiram 83,79 mil t e US$ 169,09 milhões.

Houve uma redução considerável nos embarques para os dois principais destinos, Rússia e Hong Kong, tanto em fevereiro, na comparação com fevereiro de 2009, como no acumulado do ano.

Para a Rússia, o maior cliente brasileiro, os embarques em fevereiro tiveram queda acentuada de 51,60% em volume (11,93 mil t) e de 39,13% em valor (US$ 31,42 milhões), em relação a igual período de 2009. Em fevereiro do ano passado, as exportações para a Rússia somaram 24,65 mil toneladas e US$ 51,62 milhões. Felizmente, segundo a ABIPECS, houve recuperação das vendas para a Rússia no fim do mês, sinalizando boas perspectivas para março.

Para a Ucrânia, as exportações aumentaram mais de 400% no acumulado do ano, depois de uma queda acentuada em 2009. O Brasil exportou para os ucranianos 4,95 mil toneladas em janeiro e fevereiro.

Para Hong Kong, segundo maior cliente, o Brasil registrou queda na vendas de carne suína, em janeiro e fevereiro de 2010, de 23,51% em volume (16,15 mil t) e de 19,72% em valor (US$ 31,98 milhões).

Foto_Pedro_de_Camargo_Neto_II2Pedro de Camargo Neto (foto), que retornou ontem da Ásia, onde esteve acompanhando os processos de abertura daqueles mercados, transmite impressão bastante positiva de sua viagem, em particular do andamento dos trabalhos na China e na Coreia do Sul. Ele se reuniu com diplomatas das embaixadas brasileiras em Pequim e Seul e com autoridades sanitárias locais. O presidente da ABIPECS acredita em finalização do processo, com a habilitação de fábricas, no início do segundo semestre de 2010.

Fonte: Assessoria de Imprensa da ABIPECS

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