São Paulo – As exportações brasileiras de carne bovina avançaram em volume e receita em maio sobre o mesmo mês do ano passado, segundo informações divulgadas nesta quinta-feira (09) pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec). Egito e Arábia Saudita figuraram entre os dez maiores destinos do produto.
As vendas externas do setor geraram receita de US$ 503,5 milhões em maio, valor 8% maior do que em igual período de 2015. O volume embarcado alcançou 129,8 mil toneladas, com crescimento de 14% sobre maio do ano passado.
O Egito foi o quarto maior mercado em faturamento, com US$ 56 milhões. A quantidade adquirida foi de 18,3 mil toneladas. Os sauditas apareceram como décimo maior mercado no ranking, com US$ 15,8 milhões e quatro mil toneladas compradas.
Mas o maior comprador foi Hong Kong. Em ordem decrescente, os demais mercados que mais importaram a carne bovina brasileira no exterior foram China, União Europeia, Egito, Rússia, Irã, Estados Unidos, Chile, Arábia Saudita e Venezuela.
Em material divulgado, a Abiec destacou a participação dos dois primeiros países, inclusive no acumulado do ano. “Em menos de um ano de reabertura do mercado, a China já é nosso segundo maior comprador no ano, o que nos faz manter a expectativa positiva de atingirmos os mesmos níveis de exportação que tivemos em 2014, quando embarcamos o total de 1,5 milhão de toneladas para o mercado exterior”, afirmou o presidente da Abiec, Antônio Jorge Camardelli.
Hong Kong comprou US$ 96,1 milhões em carne em maio, o que correspondeu a um volume de 28 mil toneladas. A China fez compras de US$ 84,4 milhões e quantidade de 20,3 mil toneladas. O terceiro maior importador, União Europeia, recebeu 10,2 mil toneladas em carne bovina brasileira, com gasto de US$ 62,3 milhões.
A carne in natura foi a mais exportada em maio, com faturamento de US$ 397 milhões no mês e 100 mil toneladas, avanço de 17% e 16% respectivamente.
No acumulado do começo do ano até maio, o Brasil exportou US$ 2,3 bilhões em carne bovina, com avanço de 1,4% sobre o mesmo período do ano passado. Em quantidade foram 609,7 mil toneladas, crescimento de 12%. Neste caso, os maiores importadores foram, em ordem, Hong Kong, China, União Europeia, Egito, Rússia, Irã, Chile, Estados Unidos, Venezuela e Arábia Saudita.
Fonte: ANBA