Da Redação
Brasília – Nos últimos doze meses, entre abril de 2022 e março de 2023, as exportações do agronegócio totalizaram US$ 161,13 bilhões, com uma alta de 23% em comparação com os US$ 131,04 bilhões exportados nos doze meses imediatamente anteriores. No período, as vendas externas do setor representaram 47% do total exportado pelo Brasil, participação superior àquela verificada entre abril de 2021 e março de 2022, da ordem de 44%.
De acordo com dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), os cinco principais setores do agronegócio em valor exportado nos últimos doze meses foram complexo soja, com um total de US$ 61,24 bilhões e participação de 38%; carnes, com US$ 25,70 bilhões e 16%; produtos florestais, com US$ 16,59 bilhões e 10,3%; cereais, farinhas e preparações, com exportações totais de US$ 16,29 bilhões e participação de 10,1%; e complexo sucroalcooleiro, com US$ 13,43 bilhões e 8,3%.
Em conjunto, os cinco setores foram responsáveis por 82,7% de todas as exportações do agronegócio nos últimos doze meses, participação superior aos cinco principais setores exportadores nos doze meses imediatamente precedentes (82,1%).
No que se refere às exportações do agronegócio por blocos econômicos e regiões geográficas, a Ásia permanece como principal destino das vendas brasileiras, com importações no total de US$ 79,92 bilhões e crescimento de 19,7% em comparação com o período imediatamente anterior.
Os principais produtos exportados para os países asiáticos foram soja em grãos (US$ 36,42 bilhões); carne bovina in natura (US$ 8,22 bilhões); farelo de soja (US$ 4,92 bilhões); milho (US$ 4,89 bilhões); celulose (US$ 4,32 bilhões), carne de frango in natura (US$ 3,82 bilhões); açúcar de cana (US$ 3,21 bilhões) e óleo de soja em bruto (US$ 3,16 bilhões).
O segundo bloco de destino das exportações do agronegócio foi a União Europeia, com vendas externas no montante de US$ 25,1 bilhões e alta de 26,8%. Os principais produtos com maior elevação nas exportações para a União Europeia foram milho (+ US$ 1,7 bilhão); farelo de soja (+US$ 1,28 bilhão); café verde (+US$ 591 milhões); álcool etílico (+US$ 552 milhões); e celulose (+US$ 496 milhões).
(*) Com informações do Mapa