Da Redação
Brasília – Graças a uma combinação de queda nas exportações (6,4%) e de 5,2% nas importações, a balança comercial brasileira fechou o primeiro semestre do ano com um superávit de US$ 23 bilhões, 10,3% menor que o apurado no mesmo período de 2019. O saldo resultou de vendas externas no total de US$ 102,4 bilhões e importações no valor de US$ 79,4 bilhões.
Com isso, a corrente de comércio (exportações+importações) totalizou US$ 181,8 bilhões, com uma queda de 5,9% comparativamente com os seis primeiros meses do ano passado. Os dados foram divulgados hoje (1º.) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.
Ainda segundo os dados da Secex, o setor agropecuário continuou contribuindo para o superávit, com exportações de US$ 26,2 bilhões, valor 26,8% superior ao verificado no mesmo período de 2019. De janeiro a junho, o agronegócio aumentou para 25,6% sua participação nas exportações totais brasileiras, contra um percentual de 19,4% registrado no ano passado.
No tocante às exportações, a indústria de transformação perdeu espaço na pauta de exportações, de 58,6% para 53,2%. As vendas no exterior, de US$ 54,4 bilhões, caíram 15,1%. As quedas mais fortes envolveram as exportações de aeronaves (58,1%), automóveis (46,5) e celulose (28,6%).