Brasília – As cooperativas brasileiras exportaram US$ 2,915 bilhões no primeiro semestre de 2013, o que representou valor recorde para as vendas, com crescimento de 7,6% em relação ao mesmo período de 2012 (US$ 2,711 bilhões) na série histórica do segmento. A participação do setor foi de 2,5% no total das exportações do Brasil no semestre (US$ 114,424 bilhões).
Nas importações, de janeiro a junho de 2013, houve crescimento de 45,9% em relação ao mesmo período de 2012. As compras passaram de US$ 94 milhões para US$ 137 milhões (0,1% do total Brasil).
O saldo da balança comercial das cooperativas está positivo em US$ 2,778 bilhões em 2013, valor 6,2% acima do resultado de 2012, quando houve superávit de US$ 2,616 bilhões. Já em relação à corrente de comércio, no período comparativo, o desempenho foi de US$ 3,052 bilhões, com crescimento de 8,8% sobre o ano passado, quando atingiu US$ 2,805 bilhões.
Exportações
Entre os principais produtos exportados pelas cooperativas, nos seis meses de 2013, destacam-se: açúcar refinado (com vendas de US$ 643,6 milhões, representando 22,1% do total exportado pelas cooperativas); carne de frango (US$ 351,6 milhões, 12,1%); soja em grão (US$ 320,3 milhões, 11%); açúcar em bruto (US$ 302,8 milhões, 10,4%); e café em grão (US$ 262,2 milhões, 9%).
As vendas externas das cooperativas alcançaram, no período, 131 países. O número é superior ao registrado no primeiro semestre do ano passado, de 127 países. Os maiores volumes de exportações do segmento tiveram como destino: China (vendas de US$ 387,2 milhões, representando 13,3% do total); Estados Unidos (US$ 264,7 milhões, 9,1%); Emirados Árabes Unidos (US$ 263,2 milhões, 9%); Países Baixos (US$ 165,1 milhões, 5,7%); e Alemanha (US$ 164,4 milhões, 5,6%);
Entre os estados brasileiros, São Paulo foi o estado com maior valor de exportações de cooperativas, de US$ 1,146 bilhão, representando 39,3% do total das exportações do segmento. Em seguida aparecem: Paraná (US$ 774,3 milhões, 26,6%); Minas Gerais (US$ 235,3 milhões, 8,1%); Santa Catarina (US$ 228,5 milhões, 7,8%); e Mato Grosso do Sul (US$ 173,2 milhões, 5,9%).
Importações
Os principais produtos importados pelas cooperativas, nos primeiros seis meses do ano, foram: malte não torrado, inteiro ou partido (com compras de US$ 21,2 milhões, representando 15,4% do total importado pelas cooperativas); cevada cervejeira (US$ 15,5 milhões, 11,3%); cloretos de potássio (US$ 12 milhões, 8,7%); diidrogeno-ortofosfato de amônio (US$ 10,8 milhões, 7,9%); e batatas preparadas ou conservadas, congeladas (US$ 8,3 milhões, 6%).
As importações das cooperativas foram originárias de quarenta países no período, um a mais que o verificado no acumulado mensal do ano passado. Os principais fornecedores para o setor brasileiro foram: Argentina (compras de US$ 21,5 milhões, representando 15,7% do total); Bélgica (US$ 13,5 milhões, 9,9%); Estados Unidos (US$ 9,1 milhões, 6,7%); China (US$ 9 milhões, 6,6%); e Israel (US$ 8,7 milhões, 6,4%).
Os estados que mais adquiriram insumos e demais produtos, no semestre, foram: Paraná (US$ 92,3 milhões, representando 67,3% do total das importações); Santa Catarina (US$ 27,8 milhões, 20,3%); Rio Grande do Sul (US$ 8,8 milhões, 6,4%); Goiás (US$ 4,6 milhões, 3,4%); e São Paulo (US$ 1,8 milhão, 1,3%).
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Fonte: Assessoria de Comunicação Social do MDIC