Da Redação
Brasília – Com exportações no total de US$ 46,710 bilhões e importações no montante de US$ 25,848 bilhões em 2023, o Rio de Janeiro registrou um superávit de US$ 20,893 bilhões, o maior saldo entre as 27 unidades da Federação. Em relação aos principais indicadores do comércio exterior, o estado fluminense só perde para São Paulo, o líder nos principais quesitos da balança comercial brasileira.
Em 2023, São Paulo exportou US$ 71,490 bilhões e importou US$ 71,775 bilhões, registrou uma corrente de comércio (exportação+importação) de US$ 143,265 bilhões e um déficit de US$ 284 milhões. Os dados são do Comex Vis, plataforma da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
No ano passado, o Rio de Janeiro teve uma participação de 13,8% nas exportações totais brasileiras e de 10,75% nas compras externas realizadas pelo país. O estado ocupou a segunda posição no ranking das exportações entre as unidades federativas e o terceiro posto no ranking das importações.
O principal produto exportado pelo estado foi o petróleo, que teve um crescimento de 79% e movimentou US$ 37 bilhões, correspondentes a 79% do total exportado pelo estado. Outros destaques na pauta exportadora fluminense foram produtos semiacabados, lingotes etc. (US$ 3 bilhões); óleos combustíveis (US$ 2 bilhões); motores e máquinas não elétricos (US$ 459 milhões); e demais produtos da indústria de transformação (US$ 424 milhões).
A China foi o maior parceiro comercial do Rio de Janeiro nas exportações e importações. Para a China foram embarcados bens no total de US$ 18,2 bilhões (participação de 38,9% nas exportações totais do estado). A seguir vieram os Estados Unidos (US$ 7,2 bilhões), Países Baixos (US$ 3 bilhões), Espanha (US$ 2,9 bilhões) e Chile (US$ 2,9 bilhões).
O país asiático foi também o maior exportador para o Rio de Janeiro em 2023, com um total de US$ 18,2 bilhões, correspondentes a 36,9% das importações totais fluminenses. Números expressivos foram registrados também nas importações junto aos Estados Unidos (US$ 7,3 bilhões), Chile (US$ 2,9 bilhões), Espanha (US$ 2,9 bilhões) e Argentina (US$ 719 milhões).
Os principais produtos importados pelo estado foram motores e máquinas não elétricos (US$ 5,9 bilhões), petróleo (US$ 2,8 bilhões), coques e semicoques (US$ 1,9 bilhão), carvão (US$ 1,28 bilhão) e energia elétrica (US$ 1,058 bilhão).