Comércio com o Mercosul proporciona ao Brasil um superávit de US$ 8,189 bilhões em onze meses

Compartilhe:

Da Redação

Brasília – Apesar dos entraves burocráticos impostos pela Argentina às exportações brasileiras e das dificuldades criadas pelo governo da Venezuela para o pagamento das importações de produtos vendidos ao país por empresas nacionais, o Mercosul continua sendo um dos principais parceiros comerciais do Brasil e é, também, o bloco que proporciona ao País o mais elevado superávit comercial, à frente de blocos como a União Europeia e os BRICs ou o conjunto de países do Oriente Médio ou da África. Este ano, até o mês de novembro, as trocas comerciais com os quatro sócios do Mercosul (Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela) totalizaram US$ 8,189 bilhões.

De janeiro a novembro, as exportações brasileiras para o Mercosul somaram US$ 27,114 bilhões, com um aumento de 5,59% em relação ao mesmo período de 2012. Enquanto isso, as importações realizadas pelo Brasil no bloco do Cone Sul alcançaram a cifra de US$ 18,964 bilhões e cresceram 3,77% se comparadas com idêntico período do ano passado. O elevado e constante superávit em favor do Brasil é reforçado pelo fato de que nenhum outro bloco e muito menos nenhum país isoladamente importa tantos produtos manufaturados brasileiros quanto os integrantes do Mercosul.

Apesar dos números positivos, o intercâmbio com os países do Mercosul está cada vez mais distante das cifra recordes registradas em 2011, o melhor ano da história do comércio intrabloco desde a criação do Mercosul. Naquele ano, as exportações brasileiras para um Mercosul à época integrado, além do Brasil, pela Argentina, Paraguai e Uruguai, somaram US$ 32,444 bilhões. Da mesma forma, as exortações do Mercosul para o Brasil também atingiram a cifra histórica máxima, com um total de US$ 20,642 bilhões. Naquele ano, o Brasil teve um superávit de US$ 11,802 bilhões nas trocas comerciais com os três sócios do Mercosul.

Tags: