Comércio bilateral com a Turquia se aproxima de recorde histórico e gera superávit para o Brasil

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Da Redação

Brasília – As exportações brasileiras para a Turquia totalizaram até o mês de novembro passado o montante de US$ 1,204 bilhão, inferior apenas à cifra recorde de US$ 1,460 bilhão registrada em  2011. Nos onze primeiros meses de 2014, as exportações turcas para o Brasil somaram US$ 824 milhões. Assim, o intercâmbio bilateral turco-brasileiro proporcionou ao Brasil um superávit de US$ 380 milhões, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

De acordo com o MDIC, de janeiro a novembro as exportações para a Turquia tiveram uma expressiva alta de 32,27%. No mesmo período, as exportações da Turquia apresentaram uma retração de  24,89%. Ano passado, o Brasil voltou a obter superávit no comércio bilateral colm a Turquia, revertendo o deficit registrado em 2012, quando a balança comercial favoreceu a Turquia em cerca de US$ 187 milhões.

Nos próximos dias o MDIC deverá divulgar a balança comercial brasileira por países e blocos é praticamente certo que 2014 será o segundo melhor ano na história das trocas comerciais entre os dois países.

A soja foi o carro-chefe das exportações brasileiras para a Turquia com vendas, até novembro, no montante de US$ 234 milhões, um aumento de 245,67% se comparado com os US$ 134 milhões vendidos ao país euro-asiático em 2012. Igualmente importantes foi o crescimento nas exportações de café não torrado, não descafeinado, em grão (que aumentaram 10,33% para US$ 83 milhões), de algodão (+64,76% para US$ 73 milhões), de outros produtos semimanufaturados de ferro/aço (+ 96,58% para US$ 70 milhões), de bagaços e outros resíduos sólidos da extração de oleo de soja (+ 167,55% para US$ 59 milhões). Também tiveram aumento expressivo de +89,69% para US$ 18 milhões as exportações de pedaços e miudezas de galos/galinhas congelados.

Entre os produtos em queda, destacou-se a retração de -19,38% para US$ 208 milhões nas exportações de minério de ferro não aglomerados e seus concentrados e de -42,34% para US$ 16 milhões nas vendas de outros niveladores.

Do lado da Turquia, as exportações tiveram uma queda de 24,86%, apesar do aumento de 17,80% para US$ 156 milhões na receita obtida com as vendas ao Brasil de barras de ferro/aço laminado a quente, dentadas, o principal item na pauta exportadora turca para o mercado brasileiro.

Também cresceram as exportações de cimentos não pulverizados (+44,83% para US$ 16 milhões), de +276,71% para 18 milhões nas vendas de pneus novos para automóveis de passageiros e de +278,79 para US$ 11 milhões nas exportações de fio-máquina de ferro/aço, dentado, com nervura.

Quedas importantes foram registradas nas exportações de fio de fibras artificiais (-33,01% para US$ 49 milhões), de outras partes e acessórios de carroçarias para veículos automóveis (-17,70% para US$ 47 milhões), de outras rodas, suas partes e acessórios para veículos (-23,44% para US$ 24 milhões).

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