Brasília – Melhorar as exportações agrícolas dos estados de Goiás, Pará e Tocantins é o objetivo de um novo projeto, de iniciativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Instituto CNA, com apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). A prioridade é encontrar alternativas capazes de tornar mais competitivo o agronegócio no chamado eixo centro-norte.
As primeiras discussões sobre os pontos básicos do programa aconteceram esta semana nas Federações da Agricultura e Pecuária dos três estados. O foco destes debates foi a definição de estratégias para promover a diversificação e o fortalecimento de novas culturas em áreas agriculturáveis que serão previamente definidas pelo programa da CNA.
Uma empresa especializada – a Macrologística Ltda – foi contratada para fazer estudos e ajudar na busca de novos produtos agrícolas com potencial no mercado internacional, além das culturas já tradicionais existentes nas referidas regiões. Será elaborado um programa de Fomento ao Agronegócio com foco na melhoria de produtividade das chamadas cadeias agrícolas tradicionais (macro cadeias) e não tradicionais (micro cadeias).
Novas culturas
A vocação agrícola de cada um dos estados será avaliada pelo estudo, além da busca de novas fronteiras agrícolas. O programa vai identificar quais os investimentos adicionais necessários, de responsabilidade do poder público. E, além disso, mecanismos e estímulos capazes de trazer investidores privados ao projeto.
Para obter um quadro real da situação, os técnicos farão diagnósticos sobre como está o apoio institucional atual ao agronegócio no Tocantins, Goiás e Pará. O programa de fomento terá estimativas sobre os custos logísticos que incidirão sobre as exportações dentro das cadeias dos produtos agrícolas a serem selecionados.
Uma das principais preocupações diz respeito à situação da infraestrutura da logística existente nesses estados. Serão escolhidas quatro cadeias de produtos nos estados e identificadas as necessidades de investimentos prioritários capazes de eliminar potenciais gargalos que sejam obstáculos a expansão da fronteira agrícola e das exportações de grãos.
Fonte: Assessoria de Comunicação da CNA
