CNA e Apex-Brasil discutem projetos visando conquistar novos mercados para a agricultura brasileira

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Brasília  – O setor produtivo, representado pela  Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) vão unir esforços para ampliar a participação dos produtos agropecuários brasileiros no mercado internacional.

CNA e Apex-Brasil discutem projetos visando conquistar novos mercados para a agricultura brasileiraFoi com este objetivo que as duas entidades reuniram-se na última sexta-feira (9/05), em Brasília, dando início à estruturação de projetos conjuntos para defesa de interesses no exterior, acesso a mercados, observatório de políticas públicas e ações de promoção comercial para o setor agropecuário. Um encontro entre a presidente da CNA, senadora Kátia Abreu, e o presidente da Apex-Brasil, Maurício Borges, será agendado para os próximos dias para celebrar o início da parceria.

A Apex-Brasil é responsável pela promoção de produtos e serviços brasileiros no exterior e por atrair investimentos para setores estratégicos da economia brasileira. A agência coordena, hoje, 21 projetos específicos para o agronegócio, que representam menos de 20% dos R$ 32,5 milhões destinados  este ano a projetos setoriais. Tendo em vista o orçamento global da Apex destinado à promoção comercial, esse investimento é considerado bastante tímido para o setor agropecuário.

O objetivo, agora, é ampliar ações de interesse do agronegócio, que representa 42% das exportações totais do Brasil. Para tanto, as entidades discutem parcerias que incluiriam a ampliação das atividades com foco na China, na Europa e nos Estados Unidos. Outro tema em debate é o investimento em projetos setoriais, como o de frutas.

As exportações anuais de frutas somam cerca de 693 mil toneladas e rendem US$ 619 milhões. O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de frutas, superado apenas por China e Índia, porém, exporta somente 3% de tudo que produz. No caso das carnes, exigências sanitárias e limites impostos por cotas restringem o acesso aos principais mercados. Café, por sua vez, enfrenta altas tarifas de importação, que variam de acordo com o valor agregado.

Participaram da reunião o presidente do ICNA, Moisés Gomes de Souza, da Superintendente de Relações Internacionais (SRI), Tatiana Palermo, e de suas equipes, com os diretores de Negócios, Ricardo Santana, e de Gestão Corporativa, Tatiana Porto, da Apex-Brasil.

Fonte: CNA

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