Da Redação
Brasília – A China consolida-se cada vez mais como principal parceiro comercial do Brasil, superando com grande diferença o segundo colocado do ranking, os Estados Unidos e ao mesmo tempo firma-se como principal fonte de superávit para o País em seu comércio exterior. Nos cinco primeiros meses de 2013, o intercâmbio sino-brasileiro totalizou mais de US$ 32,581 bilhões, contra um total de US$ 24,130 bilhões no comércio com os Estados Unidos. No período, o Brasil acumula um saldo de US$ 3,540 bilhões com os chineses.
De janeiro a maio, as exportações brasileiras para a China somaram US$ 18,060 bilhões, com um aumento de 4,92% em relação a igual período do ano passado. Nesses cinco meses, a China foi o destino de 4,92% das vendas externas brasileiras. Nesse mesmo período, as exportações chinesas para o Brasil atingiram o montante de US$ 14,520 bilhões, superiores em 8,28% ao volume exportado pelos chineses nos cinco primeiros meses do ano passado. Com isto, de janeiro a maio o Brasil acumula um superávit de US$ 3,540 bilhões no comércio com a China. Ano passado, o intercâmbio foi favorável ao Brasil no montante de US$ 6,976 bilhões.
A exemplo do que vem acontecendo nos últimos anos, também nos cinco primeiros meses de 2013 a pauta exportadora brasileira para a China foi marcada pela forte participação das commodities. Uma única delas, a soja, foi responsável por exportações no montante de US$ 8,252 bilhões, correspondentes a 45,69% de tudo o que foi vendido pelo país aos chineses no período. Esse volume foi superior em 38,52% ao total exportado de janeiro a maio do ano passado para a China.
Outro item importante da pauta, os minérios de ferro, proporcionaram receita da ordem de US$ 5,336 bilhões, equivalentes a 29,55% do total exportado. Comparativamente com os cinco primeiros meses do ano passado, as exportações de minérios de ferro para a China tiveram um aumento de 29,82%.
Na outra ponta do comércio bilateral, as exportações chinesas para o Brasil são constituídas em sua quase totalidade por produtos industrializados, de alto valor agregado. O principal deles, outras partes para aparelhos receptores de radiodifusão e televisão, foram responsáveis por vendas no montante de US$ 630 milhões, enquanto equipamentos para telefonia geraram para os chineses receitas de mais de US$ 336 milhões..