Da Redação –
Brasília – A série histórica do comércio exterior brasileiro, elaborada desde 1997 pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), jamais teve um país que ocupasse com tanto destaque a liderança nos rankings brasileiros de exportação e importação como acontece atualmente com a China.
No tocante às exportações, de janeiro a julho, o país asiático foi o destino final de 26,7,% de todas as mercadorias embarcadas pelo Brasil para o exterior. Em matéria de importação, a China foi a origem de 18,8% das aquisições feitas pelo país junto aos seus parceiros comerciais.
Outro dado relevante: de janeiro a julho de 2018, o intercâmbio comercial com a China proporcionou ao Brasil um superávit de US$ 17,170 bilhões.
Nos sete primeiros meses de 2018, as exportações brasileiras para a China totalizaram US$ 36,457 bilhões, com uma alta de 16,43% em relação ao mesmo período do ano passado. Esse aumento deveu-se a uma forte alta nos embarques de soja em grão, petróleo em bruto, celulose, carne bovina e suína, ferro-ligas, catodos de cobre, bomba e compressores, farelo de soja, minério de manganês, miudezas comestíveis, minério de cobre, polímeros plásticos, óleos combustíveis, fumo em folhas, tripas/buchosde animais, entre outros produtos.
De acordo com dados do MDIC, os principais países de destino das exportações no acumulado janeiro/julho de 2018 foram: 1) China (US$ 36,457 bilhões), 2) Estados Unidos (US$ 15,6 bilhões), 3) Argentina (US$ 10,0 bilhões), 4) Países Baixos (US$ 7,2 bilhões) e 5) Chile (US$ 3,5 bilhões).
Em relação às importações brasileiras, graças sobretudo a um forte aumento de 32,9% nas compras de bens chineses, o país asiático elevou de 17,6% para 18,8% sua participação nas importações feitas pelo Brasil de janeiro a julho deste ano, com embarques no total de US$ 19,286 bilhões.
Os principais responsáveis pelo aumento da participação chinesa nas importações globais brasileiras foram plataforma para extração de petróleo, compostos heterocíclicos, artes de aparelhos transmissores/receptores, dispositivos semicondutores, autopeças, inseticidas, partes e acessórios de máquinas automáticas, compostos organo-inorgânicos, obras de alumínio, bombas e compressoras e aparelhos de ar condicionado.
Além da China, com um total de US$ 19,286 bilhões, a relação dos principais parceiros do Brasil em importação até o mês de julho foi integrada pelos Estados Unidos (US$ 16,1 bilhões), Alemanha (US$ 6,2 bilhões), Argentina (US$ 6,1 bilhões) e Coreia do Sul (US$ 3,3 bilhões).