Brasil reduz em 30,80% o saldo negativo no comércio com os Estados Unidos entre janeiro e abril

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Da Redação

Brasília –  Nos quatro primeiros meses do ano, o Brasil reduziu em 30,80% o deficit no comércio bilateral com os Estados Unidos, que caiu de US$ 4,842 bilhões no primeiro quadrimestre de 2013 para US$ 3,351 bilhões em igual período deste ano. O aumento nas exportações de petróleo e de aviões contribuiu de forma decisiva para a diminuição do desequilíbrio no comércio entre os dois países.

Com a tendência de manutenção, e até mesmo de aumento, das exportações de petróleo, a expectativa é de que ao final de 2014 a balança comercial feche com um saldo negativo para o Brasil bastante inferior aos US$ 11,915 bilhões registrados no ano passado. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Entre os meses de janeiro e abril, as exportações brasileiras para os Estados Unidos somaram US$ 8, 239 bilhões (contra US$ 7,073 bilhões em igual período de 2013), enquanto as vendas americanas ao mercado brasileiro totalizaram US$ 11,589 bilhões (US$ 11,915 bilhões no primeiro quadrimestre do ano passado).

A relação dos principais produtos exportados pelo Brasil para os Estados Unidos é integrada, entre outros produtos, por óleos brutos de petróleo (US$ 1,099 bilhão), outros produtos semimanufaturados ferro/aço (US$ 456 milhões), aviões/outros veículos aéreos (US$ 414 milhões), partes de turborreatores (US$ 373 milhões), café não torrado, não descafeinado, em grão (US$ 335 milhões), pasta química de Madeira (US$ 271 milhões), produtos semimanufaturados, de outras ligas de aço (US$ 267 milhões), ferro fundido bruto não ligado (US$ 217 milhões), granitos (US$ 210 milhões) e álcool etílico (US$ 164 milhões).

Por outro lado, a pauta exportadora Americana para o Brasil teve como principal item óleo diesel (US$ 1,037 bilhão) e teve em sua composição, entre outros itens, partes de turborreatores (US$ 486 milhões), outros propanos liquefeitos (US$ 401 milhões), hulha betuminosa (US$ 311 milhões), trigo (US$ 258 milhões), nafta para petroquímica (US$ 225 milhões), inseticidas (US$ 156 milhões), álcool etílico (US$ 135 milhões), outras gasolinas, exceto para aviação (US$ 126 milhões) e turborreatores de empuxo (US$ 111 milhões).

Com a divulgação dos números relativos ao primeiro quadrimestre, fontes do MDIC reforçaram a expectativa de que este ano o Brasil deverá reduzir o saldo negativo apurado no comércio com os Estados Unidos em 2013. Ano passado,  o intercâmbio bilateral registrou o maior saldo (em favor dos americanos) de todos os tempos: US$ 11,349 bilhões, fruto de exportações americanas de US$ 36,002 bilhões e vendas brasileiras de US$ 24,653 bilhões.

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