Brasil reduz em 30,75% deficit na balança comercial com Estados Unidos no primeiro semestre

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Da Redação

Brasília –  A manutenção das exportações de petróleo próximas de US$ 1,5 bilhão (mais precisamente US$ 1,452 bilhão) e um expressivo aumento nas vendas de aviões e partes de turborreatores fizeram com que o Brasil conseguisse reduzir em 30,75% o deficit acumulado no  intercâmbio comercial com os Estado Unidos no primeiro semestre deste ano. Para essa redução também contribuiu uma queda de 14,92% nas importações brasileiras de produtos americanos. De janeiro a junho do ano passado, a balança bilateral foi favorável aos americanos no montante de US$ 6,832 bilhões e em igual período deste ano o saldo caiu para US$ 4,731 bilhões.

Nos seis primeiros meses de 2014, as exportações brasileiras para o mercado americano totalizaram US$ 12,734 bilhões, enquanto as vendas americanas para o Brasil somaram US$17,465 bilhões. Ano passado, o Brasil exportou mercadorias no valor de US$  13,697 bilhões e importou itens no montante de US$ 20,530 bilhões. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

E os números mostram que no primeiro semestre deste ano, comparativamente com igual período de 2013, as exportações brasileiras tiveram uma queda de 7,03%, enquanto as vendas americanas retrairam 14,92%.

Mesmo com uma queda de 4,30% de janeiro a maio em relação ao mesmo período de 2013, o petróleo bruto continuou ocupando o primeiro lugar na pauta exportadora para os Estados Unidos, tendo gerado uma receita de US$ 1,452 bilhão (US$ 1,518 bilhão nos seis primeiros meses de 2013). Outros itens que chamam a atenção nas exportações para o mercado americano foram os aviões, num total de US$ 700 milhões, cifra superior em 288,75% aos US$ 180 milhões exportados no primeiro semestre do ano passado e soja, mesmo triturada, que gerou receita de US$ 471 milhões este ano (contra pouco mais de US$ 80 milhões no primeiro semestre do ano passado)..

Figuram ainda com destaque na pauta exportadora brasileira para o mercado americano outros produtos semimanufaturados de ferro/aço (US$ 645 milhões), partes de turborreatores ou de turbo-propulsores (US$ 563 milhões), café não torrado, não descafeinado, em grão (US$ 549 milhões), pasta química de madeira (US$ 470 milhões), produtos semimanufaturados, de outras ligas de aços (US$ 345 milhões) e outros granitos (US$ 337 milhões).

As exportações de óleo diesel lideraram as vendas americanas para o Brasil de janeiro a junho, quando totalizaram US$ 1,673 bilhão (contra US$ 1,198 bilhão em 2013). A seguir vieram partes de turborreatores ou de turbo-propulsores, que geraram receita de US$ 699 milhões (US$ 486 milhões em 2013), outros propanos liquefeitos, no total de US$ 494 milhões (US$ 238 milhões ano passado). Figuraram ainda da pauta hula betuminosa, não aglomerada (US$ 416 milhões), trigo (US$ 338 milhões) e nafta para petroquímica (US$ 286 milhões).

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