Brasil reduz em 11,36% vendas ao Equador e comércio bilateral gera saldo de US$ 442 milhões

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Da Redação

Brasília –  As exportações brasileiras para o Equador caminham para atingir em 2014 um dos mais baixos patamares registrados nos últimos anos, seguindo tendência decrescente registrada depois de atingir um volume de mais de US$ 898 milhões em 2012 e cair para pouco mais de US$ 820 milhões ano passado.

Este ano, de janeiro a julho, as vendas brasileiras para o Equador caíram 11,36% para US$ 442 milhões, contra US$ 499 milhões exportados em igual período do ano passado. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Por outro lado, as exportações equatorianas para o Brasil também estão em queda, ainda que menos acentuada, de 0,69%, e geraram receita da ordem de US$ 82 milhões, contra US$ 83 milhões exportados ao Brasil nos sete primeiros meses de 2013.

Com as exportações em queda, verifica-se também uma redução da ordem de 13,49% no superávit obtido pelo Brasil nas trocas comerciais com o Equador no período janeiro/julho deste ano. Em igual período do ano passado o saldo somou US$ 499 milhões e este ano foi reduzido para US$ 442 milhões.

Apesar da queda de 11,36% no superávit global, praticamente todos os principais produtos exportados pelo Brasil para o Equador fecharam o período janeiro/julho com alta nos embarques realizados. Foi o que aconteceu, por exemplo, com outros polietilenos, que geraram receita de US$ 15 milhões (aumento de 99,95% ante os US$ 7,3 milhões exportados em 2013), com o milho em grão, cujas vendas saltaram de US$ 8 mihões no período janeiro/julho do ano para US$ 14 milhões este ano (um aumento de 80,78%).

Um dos destaques nas exportações brasileiras para o Equador foi a inclusão na pauta do item turbinas e rodas hidráulicas, de potência, no montante de US$ 15 milhões. Esse produto não figurou na relação dos itens exportados para o país vizinho entre janeiro e julho do ano passado.

Do lado do Equador, merece registro o forte aumento (+126,25%) nas exportações de preparações e conservass de atuns, inteiros ou em pedaços, que geraram este ano uma receita de US$ 11,3 milhões, contra US$ 5 milhões faturados entre janeiro e julho de 2013. Também cresceram, ainda que em rítmo bem menos acelerado (+ 20,17%) as exportações de bombons, caramelos, confeitos e pastilhas, sem cacau, com exportações no total de US$ 12,4 milhões, ante US$ 10,4 milhões vendidos ao Brasil em 2013. Digno de registro também foi o aumento  expressivo (+75,26%) nas exportações das preparações e conservass, de bonitos-listrados, inteiros, pedaços, que saltaram de US$ 4,4 milhões para US$ 7,8 milhões exportados ao Brasil este ano.

Outro item importante na pauta exportadora do Equador, outras preparações e conservas, de atuns, tiveram um pequeno aumento de 0,51%, passando de US$ 9,163 milhões exportados nos sete primeiros meses do ano passado para US$ 9,211 milhões vendidos para o Brasil em igual período deste ano.

Depois de terem totalizado US$ 899 milhões em 2012, as exportações brasileiras para o Equador não param de cair e este ano, no período janeiro-julho, atingiram o menor patamar em igual período do ano nos últimos tempos, totalizando US$ 442 milhões. Mas as vendas de produtos equatorianos para o Brasil também enfrenta curva descendente e depois de alcançar

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