Balança comercial se recupera e tem superávit de US$ 618 milhões na quarta semana de janeiro

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São Paulo – Após um déficit na terceira semana, a quarta semana de janeiro foi de superávit na balança comercial brasileira, com saldo de US$ 618 milhões, resultado de US$ 3,62 bilhões embarcados e US$ 3,002 bilhões em importações. No acumulado do mês, as exportações somam US$ 16,27 bilhões e as importações, US$ 14,13 bilhões, um superávit de US$ 2,14 bilhões. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (28) pelo Ministério da Economia.

A média das exportações da quarta semana de janeiro atingiu US$ 724 milhões, valor 25,6% menor que a média até a terceira semana, devido à queda nas exportações das três categorias de produtos. Os semimanufaturados caíram 36,2%, para US$ 101,5 milhões, em razão de celulose, açúcar bruto, semimanufaturados de ferro/aço, ouro em formas semimanufaturadas e alumínio bruto; os manufaturados baixaram 26,2%, para US$ 288,9 milhões, em razão de plataformas de extração de petróleo, gasolina, suco de laranja, etanol, máquinas e aparelhos para terraplanagem; e os básicos tiveram queda de 21,1%, para US$ 333,5 milhões, por conta de petróleo bruto, minérios de ferro e seus concentrados, soja, farelo de soja e algodão bruto.

As importações apresentaram queda de 29,9% sobre igual período comparativo, com US$ 600,4 milhões em média por dia útil na quarta semana, devido à diminuição nos gastos com químicos orgânicos e inorgânicos, combustíveis e lubrificantes, equipamentos eletroeletrônicos, aeronaves e peças, e siderúrgicos.

No acumulado do mês, comparando a média até a quarta semana de janeiro de 2019 com o mesmo período de 2018, houve um crescimento de 16,8% nas exportações, somando US$ 904,2 milhões, em razão do aumento nas vendas das três categorias de produtos: os manufaturados cresceram 25,2%, para US$ 362,9 milhões, por conta de plataformas de petróleo, aviões, óleos combustíveis, partes de motores e turbinas para aviação, e gasolina; os semimanufaturados aumentaram em 19,7%, para US$ 143 milhões, por conta de celulose, produtos semimanufaturados de ferro/aço, ferro-ligas, ferro fundido bruto e ferro spiegel, e ouro em formas semimanufaturadas; já os produtos básicos tiveram alta de 15,9%, para US$ 398 milhões, principalmente pelo aumento dos embarques de milho, soja, petróleo bruto, minério de ferro e seus concentrados, e farelo de soja.

A média diária das importações cresceu 21,6% na mesma comparação, somando US$ 785,3 milhões. Os gastos com aeronaves e peças cresceram 99,2%; com adubos e fertilizantes, 80,8%; com químicos orgânicos e inorgânicos, 12,8%; com plásticos e obras, 8%; e com equipamentos mecânicos, 3,8%.

(*) Com informações da ANBA

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