Da Redação
Brasília – A balança comercial dos veículos automotores acumulou até o mês de julho um superávit de US$ 885 milhões, resultado de exportações no valor de US$ 3,392 bilhões e importações no montante de US$ 2,487 bilhões. O saldo positivo foi alcançado apesar da queda de 10,4% nas vendas externas e de uma expressiva alta de 59,6% nas importações. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).
Mesmo com uma ligeira retração de 0,5%, a Argentina continuou ocupando com ampla margem o ranking dos maiores mercados para os automóveis brasileiros no exterior. As importações do país vizinho alcançaram o total de US$ 2,67 bilhões, correspondentes a 79% de todo o volume enviado pelas montadoras brasileiras para o exterior nos sete primeiros meses do ano.
Outro país vizinho, o Chile, vem se transformando em importante mercado para a indústria automobilística nacional. No período, os chilenos importaram US$ 202 milhões, com um aumento de 26,7% em relação ao mesmo período de 2017. O país andino foi o destino final de 6,0% dos carros exportados pelo Brasil.
Colômbia e Uruguai também são destinos importantes para os carros brasileiros. Apesar da queda de 8,9%, a Colômbia realizou importações de US$ 112 milhões (participação de 3,6% nas exportações brasileiras) e o Uruguai, que igualmente reduziu as importações (-9,6%) para US$ 109 milhões, foi o quarto mercado mais importante para a indústria brasileira.
Por outro lado, o Peru apareceu como quinto maior importador dos carros brasileiros, com um total de US$ 89 milhões. De janeiro a julho, as importações peruanas tiveam um aumento de 9,6%, correspondentes a 2,6% do total de automóveis embarcados pelo Brasil para o exterior.
Décimo colocado na relação dos estados que mais importam automóveis no País (com apenas US$ 68 milhões e uma fatia de 2,74% do total importado), São Paulo liderou a lista das unidades da Federação que mais exportam veículos, com vendas externas no montante de US$ 1,33 bilhão (39,3% do total exportado).
Além de São Paulo, os principais exportadores de automóveis no período foram: Rio de Janeiro (US$ 464 milhões e 13,7% de participação nas vendas externas), Rio Grande do Sul (US$ 396 milhões e 11,7%), Paraná (US$ 361 milhões e 10,6%), Bahia (US$ 335 milhões e 9,87%), Minas Gerais (US$ 256 milhões e 7,54%) e Pernambuco (US$ 219 milhões e 6,46% do volume embarcado).