Balança comercial com a UE tem queda de 9,03% nas exportações; importações desabam 22,57%

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Da Redação

Brasília – A exemplo do que aconteceu com relação à China e os Estados Unidos, o intercâmbio comercial do Brasil com a União Europeia (UE) também registrou no primeiro trimestre do ano uma forte curva descendente tanto nas exportações brasileiras quanto nas vendas europeias.

Do lado brasileiro, as exportações declinaram 9,03% para US$ 7,463 bilhões. Pelo lado europeu, a retração foi muito mais forte, 22,57% e com isso as exportações do bloco europeu somaram pouco mais de  US$ 7,472 bilhões. Os dados foram fornecidos pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Mesmo com a expressiva redução nas exportações e importações, a União Europeia, como bloco, continua sendo o principal parceiro comercial do Brasil, à frente da China (individualmente o maior sócio brasileiro no comércio exterior) e dos Estados Unidos.

 No primeiro trimestre do ano, a União Europeia foi o destino final de 18,39% de todo o volume exportado pelo Brasil, contra 17,17% da China e apenas 12,46% dos Estados Unidos. Em relação às importações, os 28 países-membros da UE  foram responsáveis por 24,77% de todas as compras brasileiras no mercado externo, bem acima dos 18,47% fornecidos pela China e dos 16,62% vendidos ao País pelas companhias americanas.

A queda nas exportações brasileiras foi puxada pelo café em grãos (-30.83% e receita de US$ 616 milhões), farelo de soja (-13,63% e vendas no montante de US$ 554 milhões), minérios de ferro não aglomerados e seus concentrados (-50,90% e exportações no valor de US$ 198 milhões). Também caíram as exportações de minérios de ferro aglomerados (-56,97%), ferronióbio (-30,71%) e suco de laranja (-29,16%).

Em termos de importações, o fluxo de comércio entre o Brasil e a União Europeia foi marcado pela queda nos três principais produtos vendidos pelos europeus: outras partes para motores de explosão (-26,48% e receita de US$ 16 milhões), torneiras e outros dispositivos para canalizações (-23,59% e vendas no montante de US$ 16 milhões) e outros aparelhos para interrupção para circuitos elétricos (-34,40% e receita de US$ 16 milhões).

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