Balança comercial com a China fecha primeiro semestre com superávit de US$ 5,475 bilhões

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Da Redação

Brasília – As exportações brasileiras para a China tiveram um aumento de 4,02% nos seis primeiros meses do ano, comparativamente com igual período do ano passado. Nesse mesmo período, as vendas chinesas para o Brasil tiveram uma ligeira queda de 4,66%. Com isso, o Brasil aumentou em 1,93% o superávit na balança com a China, maior parceiro comercial do País. No período, a balança gerou para o Brasil um saldo de US$ 5,475 bilhões.

Nos seis primeiros meses deste ano, o Brasil exportou para a China mercadorias no total de US$ 23,880 bilhões (contra US$ 22,957 bilhões em 2013) e importou bens no montante de US$ 18,404 bilhões (US$ 17,585 bilhões no primeiro semestre de 2013). Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

A exemplo do que vem acontecendo nos últimos anos, apenas três produtos –soja, mesmo triturada, minérios de ferro não aglomerados e petróleo foram responsáveis por vendas aos chineses no total de US$ 20,135 bilhões. Dos três, apenas a soja registrou aumento das vendas no primeiro semestre do ano.

Após atingirem um total de US$ 10,938 bilhões de janeiro a junho do ano passado, as vendas de soja para a China saltaram para US$ 11,982 bilhões nos seis primeiros meses deste ano. Já as exportações de minério de ferro permaneceram praticamente estáveis e geraram receita de US$ 6,562 bilhões e as vendas de petróleo caíram 1,38%, passando de US$ 1,613 bilhão ano passado para US$ 1,591 bilhão de janeiro a junho deste ano.

A pauta exportadora brasileira para a China teve ainda entre seus destaques pasta química de madeira (US$ 667 milhões), açúcares de cana (US$ 324 milhões), pedaços e miudezas de frangos (US$ 237 milhões), óleo de soja (US$ 198 milhões), minérios de ferro aglomerados e seus concentrados (US$ 171 milhões (uma queda de 57,39% em relação aos US$ 402 milhões exportados no primeiro semestre do ano passado) e ferronióbio (US$ 148 milhões).

Já as exportações chinesas para o Brasil tiveram como maior destaque o crescimento de 68,79% nas vendas de outras partes para aparelhos de telefonia/telegrafia, que saltaram de US$ 412 milhões de janeiro a junho do ano passado para US$ 697 milhões em idêntico período deste ano. Mas o principal item da pauta chinesa foram outras partes para aparelhos receptors de radiodifusão e televisão, que geraram receita no montante de US$ 840 milhões.

A relação dos principais produtos exportados pela China para o Brasil no primeiro semestre foi integrada, entre outros itens, por barcos-faróis/guindastes/docas/diques flutuantes, no valor de US$ 379 milhões, tela para microcomputadores portáteis policromática (US$ 240 milhões), terminais portáteis de telefonia celular (US$ 239 milhões), microcomputadores (US$ 177 milhões), lâmpadas/tubos descarga, fluorescentes, de catodo quente (US$ 160 milhões) e outras partes e acessórios para máquinas automáticas de processamento de dados (US$ 148 milhões).

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