Da Redação (*)
Brasília – Com os dados da segunda semana de agosto divulgados nesta segunda-feira (15) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), a balança comercial brasileira já acumula no ano um superávit de US$ 30,551 bilhões. O saldo resulta de exportações de US$ 114,524 bilhões e importações no valor de US$ 83,973 bilhões.
Na segunda semana de agosto, a balança registrou superávit de US$ 1,685 bilhão, resultante de exportações de US$ 4,504 bilhões e importações de US$ 2,819 bilhões. Na semana, as exportações tiveram média diária US$ 900,8 milhões, uma alta de 31,1% em relação com a primeira semana do mês.
Nesta comparação, cresceram as vendas de básicos (+83%) – puxadas por petróleo em bruto, soja em grãos, minério de ferro, farelo de soja, carne de frango, milho em grãos, café em grãos – e de produtos manufaturados (+2,9%) – devido a automóveis de passageiros, aviões, açúcar refinado, produtos laminados de ferro e aço, autopeças, máquinas e aparelhos para terraplanagem, motores e geradores elétricos. Por outro lado, caíram as exportações de produtos semimanufaturados (-9,4%), em razão de celulose, couros e peles, semimanufaturados de ferro e aço, ouro em forma semimanufaturada e catodos de cobre.
Do lado das importações, houve aumento de 0,8%, na mesma comparação (média da segunda semana, US$ 563,9 milhões sobre a média da primeira semana, US$ 559,6 milhões), explicada, principalmente, pelos gastos com equipamentos mecânicos, químicos orgânicos e inorgânicos, veículos automóveis e partes, plásticos e obras e farmacêuticos.
Mês
No mês, a média diária das exportações é de US$ 793,9 milhões. Em relação a agosto do ano passado (média diária de US$ 737,4 milhões), percebe-se um crescimento de 7,7%, em razão do desempenho de produtos semimanufaturados (+21,8%) – por conta de alumínio em bruto, ouro em forma semimanufaturada, açúcar em bruto, madeira serrada ou fendida, ferro-ligas, celulose, couros e peles –, manufaturados (+9,2%) – alavancados por açúcar refinado, veículos de carga, automóveis, máquinas e aparelhos para terraplanagem, aviões, motores e geradores elétricos, etanol – e de produtos básicos (+2,7%) – devido a minério de cobre, petróleo em bruto, carne suína, farelo de soja, fumo em folhas, minério de ferro.
Na comparação com julho deste ano, quando a média diária das exportações foi de US$ 777,6 milhões, o aumento foi de 2,1%, em virtude do crescimento nas vendas de produtos semimanufaturados (10,2%) e básicos (7%). Já as vendas de manufaturados caíram 6,4%
Até a segunda semana de agosto, a média diária das importações foi de US$ 561,7 milhões, desempenho 7,8% abaixo da média de agosto de 2015 (US$ 609,3 milhões). Nesse comparativo, decresceram os gastos, principalmente, com siderúrgicos (-34%), automóveis (-33,3%), equipamentos mecânicos (-17%), produtos plásticos (-6,1%), instrumentos de ótica e precisão (-5,2%), farmacêuticos (-3,3%).
Em relação a julho de 2016, foi registrado leve aumento de 0,4%, devido a adubos e fertilizantes (+57%), farmacêuticos (+14,8%), equipamentos elétricos e eletrônicos (+12,1%), plásticos e obras (+5,8%) e químicos orgânicos e inorgânicos (+5,2%).
(*) Com informações do MDIC