Avicultura reage no país e exportação cresce 12%

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Depois de um 2009 de prejuízos, com queda de volume e de receita nas exportações, a avicultura começa a reagir. No primeiro bimestre de 2010 já houve um incremento de 12% na receita, apesar de uma queda de 4% nos volumes embarcado, segundo o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Frango (Abef), Francisco Turra, que ontem fez palestras para prefeitos da Associação dos Municípios do Oeste de Santa Catarina.

Francisco Turra disse que ainda há problemas econômicos em países da Europa e da América Latina, como Venezuela. Em compensação, as vendas para a Ásia continuam muito bem, principalmente para o Oriente Médio. O Brasil tenta outros mercados como Índia, Paquistão, Malásia e Indonésia. A África também é uma grande aposta do Brasil, principalmente países populosos como a Nigéria, que tem cerca de 160 milhões de habitantes.

Para o presidente da Abef e ex-ministro da Agricultura, o Brasil e, principalmente a região Sul, que tem cerca de 80% da produção nacional, devem valorizar mais o setor. O dirigente defende a criação de linhas de crédito para modernizar as instalações dos avicultores.

Muitos deles reclamam que a remuneração não compensa os investimentos. O setor tem grande importância econômica e gera cerca de 4,5 milhões de empregos diretos e indiretos em todo o Brasil.

Turra já conversou com a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, e pretende conversar com o governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira, para solicitar políticas voltadas ao setor.

Devido a problemas de logística e falta de matéria-prima, como milho, a região precisa manter sua qualidade e avanço tecnológico, para não perder espaço para outros estados e regiões. Ele sugere a criação de uma câmara para discutir os problemas e soluções do setor.

O diretor executivo da Associação Catarinense de Avicultura, Ricardo Gouvêa, que acompanhou o presidente da Abef, disse que Santa Catarina precisa investir na infraestrutura para não perder competitividade.

Fonte: NewsComex – Comércio Exterior e Logística

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