Brasília – O trabalho dos Adidos agrícolas em embaixadas brasileiras ao redor do mundo é fonte de inúmeros benefícios para o mercado brasileiro, como na prospecção de novas oportunidades para o agronegócio, análise de informações sobre os mercados locais e melhores oportunidades de negócio, monitoramento das modificações nas políticas sanitárias e contato com especialistas, dentre outros.
Esta atuação é fundamental para o crescimento e desenvolvimento das relações do Brasil com mercados externos. Como clara demonstração da proeminência da atuação dos Auditores fiscais federais agropecuários (Affas) em atuação estratégica para o Governo brasileiro, cinco deles estão assumindo novos postos como Adidos agrícolas em Marrocos, Angola, Bruxelas, Egito e Colômbia.
Em Angola está sendo aberto um novo posto, que será ocupado por José Guilherme Tollstadius Leal, ex-secretário de Defesa Agropecuária do Mapa. “A expectativa é que a gente possa ampliar a parceria comercial, mas também colaborar com o desenvolvimento da agropecuária de Angola”, afirmou, referindo-se à modernização da atividade e à melhoria da segurança alimentar, já que o Brasil vende produtos agrícolas ao país africano, além de equipamentos e material genético.
Além de José Guilherme, a Affa Ellen Elizabeth Laurindo está assumindo missão na Embaixada do Brasil em Rabat, no Marrocos. Segundo a auditora, a missão deve ser desafiadora, mas ao mesmo tempo, enriquecedora. Primeira mulher a assumir este cargo em um país muçulmano, Ellen acredita que a sua atuação “pode abrir portas para que outras auditoras fiscais federais agropecuárias apliquem para esses postos”.
Fortalecimento do agro
Um dos desafios no novo Governo é mobilizar a pasta da Agricultura no sentido de estimular o fortalecimento do agronegócio respeitando a sustentabilidade e as normas vigentes. Para isso, os Affas são extremamente qualificados, em que pese o papel de Adido agrícola poder ser preenchido por qualquer servidor ou empregado público.
O trabalho exercido por um Adido agrícola requer conhecimentos aprofundados sobre temas de comércio exterior, barreiras tarifárias e temas específicos, como comércio de alimentos, agronegócio, barreiras entre os países, procedimentos sanitários e fitossanitários (SPS), além de temas relacionados às agendas comerciais dos países.
Nilson César Castanheira, Affa que está retornando ao Brasil após missão no Marrocos, explica a importância do trabalho realizado. “O trabalho do Adido agrícola é muito importante na expansão das fronteiras do agronegócio nacional em diversos aspectos. A presença de um especialista em agricultura na embaixada proporciona um suporte fabuloso para o corpo diplomático e para os atores do agronegócio como um todo. O adido é um agente catalisador e facilitador dos processos que envolvem a inserção do agronegócio brasileiro nas suas respectivas áreas de atuação”.
Completam a lista dos Auditores fiscais federais agropecuários que assumirão cargos de Adidos agrícolas em Embaixadas brasileiras Rafael Mohana de Carvalho, que irá para o Egito; Clóvis Augusto Versalli Serafini, indo para a Colômbia; e Glauco Bertoldo, que seguirá para a Missão Permanente junto à União Europeia, em Bruxelas.
(*) Com informações da Affa