São Paulo – O presidente da Associação Basileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Rui Vargas, diz que “não há nada factual de violação sanitária – presença de qualquer resíduo – na carne suína brasileira exportada para a Rússia”. A exigência do governo russo, no caso do frigorífico de carne suína suspenso na semana passada, é que um número maior de análises laboratoriais seja feito pelo serviço veterinário oficial brasileiro. Esse pedido por parte da Rússia já foi encaminhado ao governo, que está tomando providências, diz Rui Vargas.
As análises de laboratório são feitas pelas empresas e pelo governo brasileiro. A Rússia argumenta que, pelo fato de o número de análises oficiais ainda ser menor do que o exigido por Moscou, existe o risco de serem encontrados resíduos.
Sobre a notícia, veiculada hoje, de que dez frigoríficos brasileiros de carne suína teriam tido as suas vendas suspensas para o mercado russo, Vargas afirma que só pode ter sido erro de informação, pois apenas quatro unidades do País estão habilitadas a exportar para a Rússia e, destas, agora apenas três, uma vez que, na semana passada, uma foi suspensa, juntamente com outros nove frigoríficos de carne bovina. Hoje, precisamente, começa a vigorar a restrição imposta na semana passada pela Rússia.
Fonte: Assessoria de Imprensa da ABIPECS